Conhecido
como “a sétima arte”, o cinema, desde sua criação, tem se tornado cada vez mais
uma forte maneira de livre expressão e ferramenta de comunicação entre povos.
Tal forma de arte, durante a década de 30, foi muito difundida através de
películas emblemáticas, como “King Kong” e “...E O Vento Levou”. Produções como
essas, entretanto, eram mais comumente feitas na Europa e América do Norte.
Na
Oceania, o cinema apenas começou a se desenvolver fortemente na segunda metade
do século XX, a partir do lançamento do filme “Jedda”, em 1955. Anteriormente,
pouquíssimos filmes eram rodados em terras oceânicas – sua maioria era composta
por documentários sobre os nativos locais.
![]() |
Judith Anderson em foto de 1936 |
Contudo,
grandes atores nasceram e cresceram no continente, tendo ido para a Europa e
Estados Unidos para construir uma carreira no cinema de língua inglesa. Um
exemplo a ser tomado é a atriz Judith Anderson. Nascida na Austrália
Meridional, ela gravou seu primeiro filme em 1933 nos Estados Unidos da
América. A produção, intitulada “Blood Money” a lançou no mercado
cinematográfico e a colocou como destaque em outra produção (“Rebecca”, 1940),
que a alçou ao estrelato.
Outro
grande representante da Oceania no cinema foi o ator Winter Hall, nascido na
Nova Zelândia e figura do cinema mudo. Estima-se que, entre 1916 e 1938, ele
tenha aparecido em 127 produções – de maioria estadunidense. Em sua carreira na
década de 30, fez quatro filmes de grande destaque, mas encerrou suas
atividades no ano de 1938.
Ainda
hoje, muitos atores saem de seus países natais para procurar melhor
visualização e alcance de seus trabalhos em Hollywood, como Hugh Jackman e
Nicole Kidman, vencedores de Óscares e Globos de Ouro. Apesar de o
desenvolvimento de tal indústria ser bem maior e mais número nos dias atuais,
admite-se que há melhores oportunidades na América.
Deve-se,
com disso, perceber a década de 30 como uma época de poucas produções na
Austrália e Nova Zelândia, principais países do continente oceânico. Antes e
depois desse período foram rodadas películas variadas em ambos os territórios –
graças a isso, essa época é tida como o “período de silêncio” da sétima arte na
região.
Dessa
forma, é possível perceber que, mesmo com uma baixa produção cultural
cinematográfica, a relação da Oceania com a produção cultural no planeta nunca
ficou completamente estagnada. Atores e diretores que viajaram em busca de
melhores trabalhos abriram uma rota de oportunidades para os que ainda estavam
por vir, assim como influenciaram as produções nativas até hoje. A década de 30
não foi, afinal, um período de total silêncio; foi apenas uma pausa para
enriquecimento intelectual na busca de melhoramentos dentro de seus próprios
limites.
Maria Carolina D’avilla – nº
21
Bibliografia:
Maria Carolina, primeiramente, devo agradecer pelo carinho demonstrado durante a apresentação da turma e salientar que, mais que uma utopia para você, quero representar a certeza do sucesso, de uma vida repleta de grandes realizações. Reitero também meu sincero agradecimento pelo trabalho de coordenação realizado por você com tanta competência. Sinto saudades e sentirei para sempre. Beijos no coração.
ResponderExcluirQuanto ao texto, sugiro:
3º parágrafo - Escreva: (...) PARA CONSTRUÍREM (...) e (...) LANÇOU-A NO MERCADO (...).
7º PARÁGRAFO - Escreva: (...) NA BUSCA POR MELHORAMENTOS (...)
Beijos, Eliana.