domingo, 24 de maio de 2015

O cinema na Oceania

Conhecido como “a sétima arte”, o cinema, desde sua criação, tem se tornado cada vez mais uma forte maneira de livre expressão e ferramenta de comunicação entre povos. Tal forma de arte, durante a década de 30, foi muito difundida através de películas emblemáticas, como “King Kong” e “...E O Vento Levou”. Produções como essas, entretanto, eram mais comumente feitas na Europa e América do Norte.
Na Oceania, o cinema apenas começou a se desenvolver fortemente na segunda metade do século XX, a partir do lançamento do filme “Jedda”, em 1955. Anteriormente, pouquíssimos filmes eram rodados em terras oceânicas – sua maioria era composta por documentários sobre os nativos locais.
Judith Anderson em foto de
1936
Contudo, grandes atores nasceram e cresceram no continente, tendo ido para a Europa e Estados Unidos para construir uma carreira no cinema de língua inglesa. Um exemplo a ser tomado é a atriz Judith Anderson. Nascida na Austrália Meridional, ela gravou seu primeiro filme em 1933 nos Estados Unidos da América. A produção, intitulada “Blood Money” a lançou no mercado cinematográfico e a colocou como destaque em outra produção (“Rebecca”, 1940), que a alçou ao estrelato.
Outro grande representante da Oceania no cinema foi o ator Winter Hall, nascido na Nova Zelândia e figura do cinema mudo. Estima-se que, entre 1916 e 1938, ele tenha aparecido em 127 produções – de maioria estadunidense. Em sua carreira na década de 30, fez quatro filmes de grande destaque, mas encerrou suas atividades no ano de 1938.
Ainda hoje, muitos atores saem de seus países natais para procurar melhor visualização e alcance de seus trabalhos em Hollywood, como Hugh Jackman e Nicole Kidman, vencedores de Óscares e Globos de Ouro. Apesar de o desenvolvimento de tal indústria ser bem maior e mais número nos dias atuais, admite-se que há melhores oportunidades na América.
Deve-se, com disso, perceber a década de 30 como uma época de poucas produções na Austrália e Nova Zelândia, principais países do continente oceânico. Antes e depois desse período foram rodadas películas variadas em ambos os territórios – graças a isso, essa época é tida como o “período de silêncio” da sétima arte na região.
Dessa forma, é possível perceber que, mesmo com uma baixa produção cultural cinematográfica, a relação da Oceania com a produção cultural no planeta nunca ficou completamente estagnada. Atores e diretores que viajaram em busca de melhores trabalhos abriram uma rota de oportunidades para os que ainda estavam por vir, assim como influenciaram as produções nativas até hoje. A década de 30 não foi, afinal, um período de total silêncio; foi apenas uma pausa para enriquecimento intelectual na busca de melhoramentos dentro de seus próprios limites.

Maria Carolina D’avilla – nº 21

Bibliografia:

Um comentário:

  1. Maria Carolina, primeiramente, devo agradecer pelo carinho demonstrado durante a apresentação da turma e salientar que, mais que uma utopia para você, quero representar a certeza do sucesso, de uma vida repleta de grandes realizações. Reitero também meu sincero agradecimento pelo trabalho de coordenação realizado por você com tanta competência. Sinto saudades e sentirei para sempre. Beijos no coração.
    Quanto ao texto, sugiro:
    3º parágrafo - Escreva: (...) PARA CONSTRUÍREM (...) e (...) LANÇOU-A NO MERCADO (...).
    7º PARÁGRAFO - Escreva: (...) NA BUSCA POR MELHORAMENTOS (...)
    Beijos, Eliana.

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