domingo, 24 de maio de 2015

A literatura asiática na década de 30


Conhece-se como literatura um conjunto de obras literárias de reconhecido valor estético desenvolvida em determinado país, época, gênero e outras subespecificações. Neste caso abordaremos a literatura da década de 30, período que grandes países sofriam as conseqüências do “Crash” da Bolsa de Valores de 29 e dos excessos da década anterior, os “Loucos Anos 20”, porém, com um maior enfoque no continente Asiático, o chamado “berço da civilização”. 
A literatura asiática como um todo sofreu grande influência da literatura persa clássica e das tradições poéticas e folclóricas dos países que compõem o continente. A poesia foi o meio de expressão mais popular, pois, contava com uma maior complexidade e possuia como contexto os diversos conflitos que vieram a culminar na Segunda Guerra Mundial em 1939, enquanto a prosa foi utilizada para fins com um apelo social menor, como contos curtos ou infantis e registros históricos. 
Por ser um continente extremamente extenso possui uma literatura diversificada com peculiaridades em relação a cada um dos 45 países que o compõem, para exemplificarmos um pouco dessa variedade cultural abordaremos mais profundamente a literatura de dois países específicos, sendos estes, respectivamente, Rússia e Japão. 
Recheada de nomes de destaque durante toda sua história como Dostoievski (1821/1881), Tolstói (1828/1910) e Tchékhov (1860/1904) a literatura russa foi marcada por grandes e revolucionários escritores, e portanto, não seria diferente durante a década de 30, e o destaque em questão foi Leon Trotski. 


“A vida é bela. Que as futuras gerações a livrem de todo mal e opressão, e possam desfrutá-la em toda sua plenitude”. Leon Trotski.
Antes de se destacar na literatura Trotsky foi um intelectual marxista, participante da revolução bolchevique, criador e comandante do chamado Exército Vermelho (que veio a se transformar no Exercito Soviético após alguns anos) e ocupou ainda cargos de grande importância como o de Comissário do Povo e líder do Partido Comunista da União Soviética (isso até que Stalin o afastasse). 
Foi durante seu exílio (ordenado por Stalin) no México que Trotsky se dedica com maior afinco as suas obras. A primeira foi sua autobiografia “Minha Vida(1930)” e em seguida vieram “A Revolução Permanente(1930)”, “A História da Revolução Russa” (dividida em dois volumes lançados respectivamente em 1930 e 1932) e “A Revolução Traída(1936)”, sendo este ultimo uma obra polêmica pois Trotsky utiliza-a para criticar duramente o Stalinismo. 

O Japão por sua vez colhia os frutos da Era Meiji (era de insutrialização e modernização pós Primeira Guerra Mundial), porém tanta positividade e a política imperialista levou-o a investir furiosamente contra a China, o que acaba causando a Segunda Guerra Sino Japonesa(1937/1945) que acarretou outros acontecimentos ainda mais importantes como o embargo americano em relação ao petróleo japonês(1940) que acabou culminando no ataque a Pearl Jabor e ao bombardeamento de Hiroshima e Nagazaki(1945).


"Mas a minha angústia mental e a exaustão eram tão grandes, que as flores de oleandro que floresciam em um canto do jardim pareciam línguas de fogo..." Osamu Dazai.
Diante destes acontecimentos surgiu Osamu Dazai(1909/1948), autor japonês consagrado internacionalmente é conhecido pelo seu pessimismo e uso constante da ironia em suas obras, além de ser um dos pioneiros na literatura do estilo Watakushi shosetsu, estilo este caracterizado pela escrita na primeira pessoa do singular e uso da temática romântica, um grande exemplo disso é sua obra “Ningen Shikkaku”, que em português significa “Desqualificado para ser humano”. 
Aterrorizado com a situação do seu país e cumprindo o que muitos já previam graças ao seu grande pessimismo Dazai se suicidou no dia de seu aniversário de 39 anos juntamente com sua mulher, deixando incompleta a sua ultima obra que se chamaria “Adeus”.
Houve, porém escritores que apesar de tudo não se deixaram levar pelas dificuldades da época e desenvolveram a literatura japonesa, observando-se a hegemonia dos poemas, estilo adotado pelos japoneses até os dias de hoje. 

Por: Maria Eduarda Rocha Braga 
Número: 22

Bibliografia: http://www.japaoemfoco.com/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Osamu_Dazai https://www.algosobre.com.br/biografias/leon-trotski.html http://www.infoescola.com/uniao-sovietica/bolcheviques/ http://www.literar.com.br/top-russos/ https://www.marxists.org/portugues/trotsky/1930/mes/maiakovsky.htm http://www.todamateria.com.br/paises-da-asia/ http://www.suapesquisa.com/quemfoi/dostoievski.htm

Um comentário:

  1. Maria Eduarda (que saudade!!!), seu texto está bom, mas muito próximo aos textos do material pesquisado. Sugiro:
    1º parágrafo - Coloque uma vírgula após NESSE CASO.// Escreva: PERÍODO EM QUE (...).
    2º parágrafo - Escreva: POSSUÍA.
    3º parágrafo - Coloque uma vírgula após EXTENSO.// Escreva: ESSA VARIEDADE CULTURAL,(...).
    5º parágrafo - Coloque uma vírgula após LITERATURA.
    6º parágrafo - Coloque NO MÉXICO entre vírgulas.// Escreva: ÚLTIMO.
    7º parágrafo - Coloque POR SUA VEZ entre vírgulas.// Coloque uma vírgula após IMPERIALISTA.
    8º parágrafo - Coloque uma vírgula após ACONTECIMENTOS.// Escreva: (...) E CONHECIDO (...).
    9º parágrafo - Coloque uma vírgula após PESSIMISMO .// Escreva: ÚLTIMA.
    10º parágrafo - Coloque PORÉM entre vírgulas.
    Beijinhos, Eliana.

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